temperando,

01:50 Ana Flávia Sousa 5 Comments

E o tanto que eu vou salvar... Das conversas sem pressa, das mais bonitas mentiras! 



 Eu disse pra ele que minha amiga marcada pelo sofrimento de um orgulho ferido cansou e foi sonhar... Com o mundo aonde o principe dela reconhecerá tudo o que ela fez pelo amor dos dois... e amanhã acordará com o mesmo vazio, a mesma dor... e eu estarei aqui, mais uma vez pra segurar sua mão! 
E ele me responde com uma vontade de dividir pensamentos guardados, que  estranho seria se eu dissesse que ela despertou para a vida ! Que normalmente temos o hábito de investir em utopias, em sonhar com um mundo ideal! É mais fácil que encarar o desafio do recomeço, da dor, da aflição, do coração partido, ao qual não há de restar outra opção senão a tão falada mudança, e que apesar de não entrar em nossas cabeças, nestes momentos, é a opção racional para nos reencontrarmos! 
E disse mais, que não damos ouvidos aos que já passaram por situações similares, porque achamos que a nossa é diferente - quando na realidade não é! Preferimos, mesmo com tantos avisos, tentar do nosso jeito, pois achamos que ninguém tem a fórmula correta, quando na verdade deveríamos dar ouvidos à experiência dos mais vividos - e nem sempre mais velhos-  mas a vida é assim ! Teimamos em bater a cabeça na parede  e mesmo assim, muitas vezes, voltamos a dar cabeçadas. Até que um dia, finalmente você se descobre e vê que aquilo não pode continuar daquele jeito. Que você tem que mudar! Você chega a sentir vergonha ao reconhecer que tudo aquilo que lhe disseram era verdade e que você  não evitou somente por teimosia, assim como não deu ouvidos às pessoas que realmente lhe amam,  perdendo seu tempo com outras, que um dia disseram lhe amar, então você passa a duvidar da pureza e sinceridade daquelas palavras - talvez ditas ao vento!
E eu só soube dizer afinal: Isso vai virar um post! E virou. Assim, sem planos, sem mais, nem menos. Não sei mais, só sei que foi assim, natural... como tudo!

Ana Flávia Sousa Silva, 
e o tempero de Gabriel Castro.


5 comentários:

  1. PERFEITO, não seria o elogio necessário pra expressar o quanto AMEI este texto. Parabéns aos dois por me darem a honra de ler tais palavras, um dos diálogos mais fofos e tão profundos que já li.

    Bjos doces:***

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  2. Nossa Ana Flávia .. seu blog é lindoooo .. Parabéns !!
    Já estou te seguindo ... quando puder dá uma passadinha no meu >> http://jususigan.blogspot.com

    Beijos e boa semana !!

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  3. Minha flor, emocionei com esse diálogo, estou chorando aqui.
    É engraçado né, nunca levamos a sério que os outros falam com a gente, sobre o que viveram e tal, sempre achamos que com a gente vai ser diferente. E na maioria das vezes acontece a mesma coisa.
    E chega um dia em que percebemos que precisamos crescer, e as vezes isso assusta um pouco ne!

    Beijos

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  4. Ah Gabi! Que bom que gostou assim!
    Acredito que diálogos como este estarão sempre aparecendo por aqui! (:
    2 beijos.;)

    É aquele velho papo, que se conselho fosse bom, era vendido!
    Mas se a gente quiser... se aprende muito com as alegrias e sofrimentos alheios! Basta enxergar mais né?!
    Beijo flor.

    Júlia, obrigada pela visita!
    Gostei do teu blog tbm. beijo. =*

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:)