bailarina, saudade de chumbo.
Da bailarina que nunca foi, da sutileza que já se foi, da dança bonita, menina bordada de renda, de flor que voa, sabe qual é? Do laço de fita assoprado no ar, poesia infinita. É essa falta Seu Soldado, de chumbo, que prende ao chão, feito pedra, é ela que rouba essa leveza toda e impede de sair bailando feito brisa pela janela, borboleta a voar. Ah Seu Soldado, esse chumbo que prende ao chão, toma como teu e fica firme no coração, no colchão, deixa que a bailarina assopre uma oração, canção de ficar juntinho pra cobrir a saudade de carinho e se perder no teu peito, doce de tanta afeição. Redenção. Condição é fazer cafuné, bailarina passos de balé pro soldado de olhos de mar, de beijos de chuva, pra cuidar da leveza que é amar. Flutuar de amor menina, só assim que há de ser, bailarina.
Ficou lindo. Ficou doce. Ficou amor. E essas saudades complexas são as que maltratam mais.
ResponderExcluirBeijo, Anoca! kkk
Que lindo Aninha, ficou tão doce o poema!
ResponderExcluirAdorei!
Beijos
Sabe aquele texto que parece música? Poisé.
ResponderExcluirFicou lindo-lindo Nana! Doce, suave... Um encanto! A-do-rei!
Beijocas
Sabe aquele texto que parece música? Poisé.
ResponderExcluirFicou lindo-lindo Nana! Doce, suave... Um encanto! A-do-rei!
Beijocas
Lindo lindo lindo, quantas vezes puder escrever, até preencher todo espaço do comentário...
ResponderExcluirAmei! É poético e doce, inspira e faz sorrir.
Parabéns pelo texto e obrigada por compartilhar!
Beijos!
Que lindo seu texto. Palavras adocicadas, uma encantadora poesia.
ResponderExcluirEncantador, bonito demais, poesia pura, na minha opinião. Poesia que coloca um sorriso no rosto da gente e deixa tudo mais alegre e divertido. Parabéns pela escrita, Ana.
ResponderExcluirUm grande abraço, @pequenatiss.
Amiga, tô me surpreendendo e emocionando mais a cada vez que venho aqui. Que delicadeza, que texto fino e doce de ler, uma coisa de outro mundo, lindo demais.
ResponderExcluirRimas lindas, musicalidade, nostalgia e verdade. Aquelas verdades que vem de lá do fundo do peito e que a gente precisa por pra fora, antes que se manifestem em lágrimas.
A-do-rei. Muito lindo, muito doce, que venha sempre essa inspiração pra você.
Beijos, flor!
Lindo
ResponderExcluir"Lembranças esquecidas, não vivivas"
ResponderExcluirO soldado deve realizar os sonhos dessa personificação de pureza.
Uma volta ao amor clássico e apaixonante, uma volta ao intenso, uma volta ao apoteótico.
A bailarina dará as voltas em torno do coração de quem mereça.
(Incrível).
Quando calçava ela as sapatilhas, não sabia mais seu nome ou sua platéia. Pois de olhos fechados era a própria dança, e não mais a dançarina, quem se entregava diante da música e também do silêncio dos seus convidados. A leveza acompanhava seus passos; mas não seu coração. Esquecia-se da dor nos tons e nos aplausos.
ResponderExcluirPrimeiro o título: muito bom, como nunca pensei nisso, se a saudade às vezes é mesmo como uma bola de chumbo nos nossos pés? ADOREI!!
ResponderExcluirAgora o texto: doce, doce, doce! tô apaixonada por ele!
Um beijo, e muito obrigada pela sua presença sempre lá no meu cantinho :)
Doze comentários e tu tá chorando miséria, Aninha?
ResponderExcluirAinda mais com um texto desses... Texto? Sei lá, parece coisa de outro mundo, entre música, poesia, brisa e sei lá o quê.
Ficou leve, ficou solto. E livre também. Que lindo, guria. Apaixonei com.
Beijão, ciumenta!
Lindo, lindo, lindo...
ResponderExcluirE se há palavra que descreva melhor o que eu acabei de ler, essa palavra é: doce.
Um beijo.
Vim, guiada pelos teus próprios passos e encontrei poesia. Amei a delicadeza do teu post.
ResponderExcluirObrigada pela visita e pelo comentário. Adorei o teu blog. Obrigada por me trazer até aqui.
Beijo para a bailarina que dança com as palavras!