Beda 31|31 e BlogDay

18:30 Ana Flávia Sousa 20 Comments

Ou: Nós conseguimos.


Desde o dia em que esse blogue foi criado, não se passou dois dias seguidos de postagem aqui, escrever era um processo natural, porém meio doído dependendo da situação. Ano passado foi um ano bem complicado no quesito criatividade, gastei tudo o que tinha para escrever minha monografia e desenvolver o tfg, então, o blogue ficou abandonado, por oito meses. Daí que, como vocês sabem, resolvi voltar e, não só isso, brincar de bedar sabendo que a chance de eu passar do terceiro dia, era quase zero. Entre tropeços, memes e textos de amor, enfim chegamos ao último dia deste projeto incrível e cansativo.

Em 31 dias, conheci um montão de blogues que ainda não lia, busquei inspiração em tudo o que eu vivia durante o dia, tudo que eu via, tudo que eu queria viver ainda e, se tem uma palavra que define este mês é crescimento. Foi lindo também ver as amigas publicando diariamente, ver os muitos comentários carinhosos do tipo "que bom que não parou de escrever" e até, ver seu texto indicado em dois blogues lindos. Foi bonito foi, foi intenso foi, verdadeiro, mais sincero e hoje, no último dia, a sensação de dever cumprido é muito gostosa e quem sabe até, daqui um tempo a gente não brinque de novo. E dia 31/08 não apenas é o último dia dessa brincadeira, como também é o dia reservado na blogosfera para indicar os blogs que admiramos e assim será:

Blogs que conheci no BEDA:


O blogue da Gabriela já era pra eu conhecer há anos, já que leio sempre o de outras meninas mafiosas que adoro, mas só fui conhecer aqui, neste período bedístico e desde a primeira postagem que li, virei fã. O humor da Gab é cativante e as ilustrações que vezenquando aparecem por lá, são sensacionais. 

O primeiro texto que li da Ana foi citado se não me engano, num resumo da semana do So Contagios, sobre sofrer de Camelismo, esse vício com essa bebida mágica chamada água. Eu logo me identifiquei com este mal e também com o jeito de escrever da Ana, que faz de assuntos que poderiam passar batidos, textos ótimos: como a vez que escreveu sobre batatas e da vez que escreveu sobre o seu jeito pata de ser, dois que poderiam ter escritos pela minha pessoa, porém não com tanto talento.

Renatinha, mulher arretada da peste, escreve sobre tudo no blogue dela, dos preparativos do casamento dela, aos momentos bads da vida, passando por memes delícia respondidos com uma pitada ótima de bom humor. A Rê ainda escreve contos de tirar o fôlego, com finais surpreendentes e por vezes tristes, mas sempre muito reais. Foi um achado desse beda, essa menina. 

Gabriela, fotógrafa e mãe da Pingo e da Lilica, duas cadelas cheia de amor no olhar. Gabi estreou este novo blog junto com o beda e foi só carinho desde então. Ela escreve sobre um tudo lá e ainda escreve fanfics mundo afora, fico admirada com esse tipo de pessoa que tem criatividade neste nível. É uma fofa na hora de comentar e sempre arranca sorrisos de quem a lê.

O blogue da Marina conheci num post sobre maternidade do Minha Vida como ela é e em dois dias, o li inteiro, de trás pra frente. Marina, sempre quis ser mãe e o blogue começa um pouco antes de sua primeira gestação, que teve um final menos feliz e Bolota (como ela a chamava) foi morar no céu e em vários corações e até mesmo neste tipo de relato, a gente vê poesia. Depois, Marina transcendeu na gestação da Agnes, uma bebê muito fofa que junto com a mamãe nos ensina a cada postagem, sobre a vida, o amor e a família. 

Queria aproveitar e destacar também textos de blogues que eu já conhecia e que brilharam neste mês.


O meu medo agora, é do destino deste querido e recuperado espaço nos meses seguintes, o beda acabou mas podem continuar me chamando pra brincar junto, me enviando ideias e continuem com paciência, porque agora, vou colocar a leitura de livros em dia. Mas vamos tentar não sumir por oito meses, a gente tenta, juro que tenta. E se você conseguiu chegar até aqui, meu carinho eterno por você. ♥

BEDA 31|31

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ônibus

15:47 Ana Flávia Sousa 9 Comments



Costumo dizer que não dirijo até hoje, porque perderia minha diversão em andar de ônibus e poder ler por uma hora, sem interrupções. Mas, apesar de achar a oferta de transporte público aqui um grande absurdo, eu também gosto de andar de ônibus para observar as pessoas e a cidade. Hoje, Gabriel me leva no trabalho, pois chegamos lá em quinze minutos de carro enquanto gastava uma hora e meia de ônibus, então só estou voltando pra casa nele. Mas ainda sim, dá pra ver um bocado de coisa.

Eu sempre amei ver o pôr-do-sol e, enquanto volto do trabalho, que fica num dos bairros mais altos da cidade, tenho tido visões maravilhosas deste momento do dia. Aí, fico feito boba na janela admirando aquele céu que em minutos muda de cores infinitas vezes e nem paro pra fotografar, pra não perder nem um instante sequer. Eu olho pro lado, e o resto do ônibus continua alheio àquele cenário, as pessoas continuam com suas vidinhas, seus celulares, seus cochilos e fones de ouvido, como se nada estivesse acontecendo. 

Falando em cochilo, tem sempre aquela pessoa espertinha que finge dormir - mesmo que esteja na cara que está acordada, porque está mascando chicletes - para não te ajudar com suas nove sacolas e pastas e maquetes, ou então para não ceder lugar ao senhorzinho que tem que seguir viagem se equilibrando em pé. E é um exercício e tanto se equilibrar, porque os motoristas daqui pelo menos, dirigem os ônibus como se fossem aviões prestes a levantar voo a qualquer momento. Vivo cheia de roxos pelo corpo, devido a vã tentativa de me manter em pé naquele liquidificador, agora imagina um senhorzinho? Teve um dia até, que um motorista acelerou o carro antes de a senhora terminar de subir e se sentar e ela foi parar com as pernas pra cima lá na escada, um horror. 

Aqui no meu canto vejo a moça loira bonita fazendo uma selfie e enviando para alguém e invejo aquela autoconfiança. Ouço as meninas dois bancos a frente cantarolando músicas de Chiquititas e Carrosel, com direito a coreografia e gritinhos de amor. Enquanto aqui ao lado uma mulher grita com a filha no celular porque se chegar em casa e não tiver tudo limpo e comida pronta, ela não vai fazer nada, pra se virar se não o bicho vai pegar. Nota mental: nunca falar desse jeito com minha filha, nem com ninguém. Nunca gritar, principalmente em público.

Em uma viagem só, conheço um milhão de histórias, vejo casais se formando, amizades se desfazendo, venenos sendo jogados no ventilador e frustrações do dia a dia. Daqui do meu lugar, que geralmente é em pé lá no fundo, vejo um céu colorido e personagens dentro e fora do meu livro, que aliás, está ótimo, vou voltar a lê-lo. Tchau.

BEDA 30|31

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Vinte e Nove

14:30 Ana Flávia Sousa 5 Comments

Agora, todos os dias vinte e nove, carregam um pouco daquele que teve uma manhã corrida e um choro emocionado no ensaio, meu é claro. Carrego ainda um pedaço do vestido escolhido dias antes, do véu preso num coque desfeito, do buquê de rosas cor de rosa e do toque de sua mão tentando acalmar as minhas, tão trêmulas. Foi maravilhoso ir ao seu encontro ao som de over the rainbow e sair ao seu lado enquanto ouvíamos firework, rodeados de sorrisos e bolas de sabão.

Dois anos e dois meses daquele dia e o amor e admiração por você, meu marido, só aumentam. Vejo amor em todos os seus gestos e juro que tento, nem que seja um pouco, fazer o mesmo por você. A gente não precisa de provas de amor se tem a carona diária pro trabalho, a casa bem cuidada, a comida preparada com carinho, o sono respeitado, o cuidado com a saúde do outro e os abraços que dizem que tudo vai dar certo, porque estamos juntos. 

Eu só queria mesmo te deixar mais um bilhete meloso, pra te dizer que este e todos os outros dias são nossos, que todos os dias tem amor de sobra e muito carinho. Que tem colo esparramado no sofá, tem os filmes que a gente nunca consegue terminar, tem os silêncios, tem as musiquinhas e tem a espera ansiosa da volta pra casa. Só precisava de escrever mais este rascunho de declaração, porque eu sou imensamente feliz com nossa vida, conquistada diariamente, entre muitos sorrisos e beijos do Macgyver. Obrigada, meu amor, por ser tão você e me ensinar a ser o melhor de mim.
Sua, sempre sua, Ana.

BEDA 29|31



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[Meme] Os Últimos

16:30 Ana Flávia Sousa 6 Comments

Resolvi que sexta seria dia de responder desafios|memes que me foram indicados. Mentira, foi coincidência. O meme de hoje foi indicado pela Magdinha, do PsicoFlores e pela Renta, do Eu Renata e é para responder sobre as últimas coisas que fizemos ou aconteceram. Há algumas regras que talvez não cumpramos, como: Repassar para 5 blogs de sua escolha e avisá-los. Mas prometemos não adicionar novas perguntas e fornecer somente respostas verídicas.

  • A última série que você viu: Modern Family
  • O último filme que você viu: Titanic. hihihihi
  • A última pessoa que você viu: Gabriel ♥
  • A última música que ouviu: Gentileza - Marisa Monte
  • A última roupa que usou: Jean| Suéter | Sapatilha
  • A última coisa que comeu: Almoço: Brasileirão, do Girafa's. :p
  • O último doce que comeu: Granulado (há três semanas, que orgulho!)
  • A última conversa no Whatsapp: Dany 
  • A última viagem: Rio de Janeiro, com a minha melhor companhia ♥ (na verdade foi Ouro Preto, mas foi bate e volta)
  • A última paixão: Livros, sempre.
  • A última frase: Vou almoçar, tô com fome (sempre)
  • A última ligação: Papai 
  • O último blog visitado: Cats Can't Write, da Gabi
  • A última aba do navegador: ArchDaily
  • O último esmalte: Um vermelho sangue, que não sei o nome, da Beauty Color
  • O último livro: O Conde Enfeitiçado, Julia Quinn
  • A última coisa que bebeu: Água (o dia inteiro)
Não vou indicar ninguém, mas se você amigo, estiver precisando de preencher uma lacuna bedística, fique à vontade para responder. 
BEDA 28|31

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daquela cidade maravilhosa

18:30 Ana Flávia Sousa 16 Comments

Praia e sol nunca foram meu desejo de férias, ou melhor, já foram e matei em 2006, quando fui pra Porto Seguro e ok, muito bacana mas posso viver sem isso. Para a lua de mel, eu não queria praia, queria friozinho porque odeio calorão e não queria ficar derretendo uma semana. Aí em abril, Gabriel encontrou uma promoção bacana e disse: Vamos para o Rio?. Vamos. Então vamos. E fomos em maio. Tudo o que eu sabia de praia caiu por terra, porque aquela cidade é muito mais que praias lindas, é um conjunto que te acolhe e te faz querer ficar pra sempre. Não é atoa que recebeu o título da Unesco de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural, a cidade é realmente muito maravilhosa e nós tentamos aproveitá-la ao máximo nos dias que moramos nela.

No dia que compramos as passagens eu já corri pro Google para fazer um roteiro que não envolvesse só praia, por motivos de somos branquelos demais e eu achei que não gostava tanto assim de passar o dia como bife à milanesa ouvindo o mar. Assim, corri pra pesquisar sobre a biblioteca maravilhosa que uma professora havia me indicado um tempo atrás, dos museus e parques, como fazia pra ir a Niterói, no Cristo e se a coragem deixasse, no Pão de Açúcar. 

Chegamos no sábado no fim da tarde e fomos passear na orla de Copacabana, mas já estava bem escuro e não consegui ver muita coisa, depois fomos com uns amigos cariocas badalar na Lapa (não tiramos fotos lá :| ) e só no domingo que vi mesmo aquele marzão. Aí eu achei que o mundo poderia acabar naquele momento que eu não me importaria nem um pouquinho (mentira, importa sim, morro de medo), agora sim, descobri um amor de outras vidas com praia, com o Rio de Janeiro e passamos o dia todo lagarteando de frente pr'aquela imensidão azul. E todos os dias eu me apaixonava de novo pelo mar (Ana e o mar, mar e Ana ♪) e o auge da paixão, foi a praia do Pepê, que estava quase vazia e com água cristalina, muito maravilhoso esse dia.
Nos outros dias teve praia de novo, Arpoador, Ipanema, Leblon, Leme, Barra, mas teve outros passeios que acho que vale muito a pena a gente fazer quando for pra lá, porque a cidade é muito rica em cultura e espaços para práticas de lazer e convivência. E nós dois amamos essas coisas de turista. Tiramos um dia que marcava chuva para passear pelo centro e conhecer museus e o Real Gabinete Português de Leitura - que lugar lindo - e depois fomos de balsa à Niterói conhecer o MAC, projetado pelo mestre Oscar Niemeyer e como ele foi feliz nesse projeto viu. Já à tardinha, fomos encarar (no caso eu) o medo e brincar de passear de bondinho no Pão de Açúcar e que vista sensacional do Rio iluminado.
Teve também o dia de ir de bicicleta de Copacabana ao Leblon, parando no meio do caminho para conhecer o Forte, para tirar foto com o amigo Drummond (turista) e com o amigo Tom Jobim (muito turista). Teve pausa para o almoço no Leblon, passeio na Rodrigo de Freitas e a volta de bicicleta até o Leme e o Caminho dos Pescadores. Teve muita água de coco e protetor 60, e teve até uma chuvinha no meio do caminho e quem usa óculos sabe o que isso significa (!). 

Teve o dia de experimentar chopp de banana com os amigos cariocas em Ipanema e teve o dia de ir com guarda-chuva jantar frutos do mar num restaurante delícia na Avenida Atlântica. Teve também o dia que fomos conhecer o Cristo, mas estava tão nublado que ele se escondeu, aí o plano b foi encher o cartão de memória da câmera com fotos do Jardim Botânico, e as fotos ficaram lindas porque o marido tem talento pra fotógrafo.

Todos os dias teve muito metrô e bicicleta, teve muita caminhada e pés na areia, mas não teve marquinha de biquíni. Aí no dia de voltar (choro), bem cedinho decidi ser garota de Copacabana e dormi debaixo do sol, quase deu certo, mas voltei só um tom de branco a mais. Todos os dias teve muitos sorrisos e frases do tipo "vamos nos mudar pra cá". Todos os dias teve areia no box do chuveiro e teve aquele dia em Ipanema que o mar formou uma piscininha e eu, que não sei nadar, pude me esbaldar dentro do mar. E todos os dias teve o olhar dele de proteção, pra desengonçada da esposa. E todos os dias a partir de então, sonho com o dia em que voltaremos e quem sabe, pra ficar. E todos os dias eu agradeço por ter a melhor companhia de viagem do mundo, porque com ele, qualquer lugar é lar.

BEDA 27|31

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da vovó que ganhei

16:00 Ana Flávia Sousa 14 Comments

Que eu sempre fui apaixonada com Vovó Dete, vocês já sabem e que eu a sinto por perto mesmo depois de anos de sua partida, também. O que acho que nunca mencionei, é que há quase cinco anos, Papai do Céu me deu de presente mais uma vovó, a D. Lourdes. Eu já conhecia Gabriel desde os catorze anos, mas vida vai, vida vem, a gente começou a namorar só em 2011 e aí, junto com o marido maravilhoso, recebi uma família inteira de amor e carinho. 

Em julho teve o dia da avó e em novembro é aniversário dela, mas quis escrever sobre ela hoje porque no final de semana ela estava aqui e com brilho nos olhos, me mostrava seu livro de colorir, seus lápis de cor e sua aquarela.  Vovó Lourdes, é uma excelente cozinheira e faz maravilhosos doces e geleias (que eu amo), é uma ótima costureira e agora, é também artista que além de encher de cor nossa vida, colore jardins secretos com todo amor do mundo. 

Ela, que desde o primeiro momento me adotou no coração como neta, vem me cuidando com ternura e doçura desde então, consciente e inconscientemente também. De longe, de perto, de todas as maneiras ela está sempre ali, ao lado da gente, nos fazendo acreditar que tudo tem seu tempo, que tudo se ajeita, que tudo tem uma saída. 

Sentada no balanço com ela ou deitada num fim de tarde lá em casa, eu ouvi infinitas histórias de quando era moça, de quando os filhos eram pequenos e de agora, todas com uma pitada de bom humor que só ela sabe ter, mas que é contagiante. Uma vez a presenteei com uma fotografia (essa aí de cima) que tiramos na época de Natal, lá na roça dela, e na outra vez que voltei, já estávamos nós duas entrelaçadas num abraço, em um porta retrato, quase que o único que eu vejo por lá. Coisa mais linda do mundo é o amor recíproco.

Vovó Lourdes é mãe com açúcar, pudim e brigadeiro e eu sou todos os dias muito grata por ter um pedacinho dessa doçura comigo e por fazer parte de alguma forma dessa história bonita que ela tem construído. Eu só precisava de novo falar de vovós, pra ela saber o quanto eu sou mais feliz por tê-la e por poder morar em uma parte de seu coração, que é quentinho e maravilhoso. Obrigada por ser tão minha Vovó também, eu amo você. 




BEDA 26|31

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[03|1001] a menina de sinhá

15:30 Ana Flávia Sousa 8 Comments


Eu nunca conheci meus avôs, nem um, nem outro, ambos morreram antes de meus pais se conhecerem e vovó Verônica, foi embora quando eu tinha quatro, cinco anos, então eu só tinha VovóDete, até oito (oito?) anos atrás. Eu já falei muito dela por aqui, do quanto eu a admirava e o quanto sinto saudades, mas vou falar só mais um pouquinho hoje. Apesar de já ter se passado muito tempo, vezenquando ainda me pego recordando nosso último dia juntas, o último abraço e quase morro ao tentar lembrar da sua voz e não conseguir, mas a nossa ligação continua, eu tenho certeza. Sempre que estou preocupada ou triste com alguma besteira, ela vem ao meu socorro e me acalma, seja em sonhos ou em pensamentos, ou em coseguinhas no coração. E nos últimos dias tem sido assim, sonhos com ela e o pensamento mais calmo como se ela estivesse de alguma maneira presente.

Semana passada eu fui a um evento com o Gabriel e nele, dentre inúmeras homenagens emocionantes, foi apresentado a mim o grupo Meninas de Sinhá, um grupo de senhorinhas que cantaram e dançaram dentro do meu coração. O grupo foi criado por Dona Valdete, que faleceu ano passado, que vendo várias senhoras saindo do centro de saúde com remédios para hipertensão, iniciou um trabalho de convidá-las a se reunirem para conversar e entender os motivos que as levavam a precisar de tantos medicamentos. Os encontros cresceram e além da boa prosa, elas começaram a cantar, tocar e dançar cantigas e hoje, são conhecidas no país todo. Mas eu ainda não as conhecia, mas agora conheci (mais uma vez conhecendo sem me conhecerem). As meninas de Sinhá resgataram brincadeiras e cantigas de criança e muitas delas, se não todas, estavam tendo sua infância ali pela primeira vez, sendo meninas, só meninas.

Tava caindo fulô e eu ali, com os olhos cheios de chuva porque vovós sempre me emocionam e uma delas em especial, lembrava Dona Odete e era tudo que eu precisava pra acreditar que ela estava sim comigo e que tudo iria se ajeitar. Não descobri o nome dessa vovó de pele marcada e cabelos curtos ondulados em preto e branco, mas ela tinha muito daquela que eu amei desde que nasci, da minha menina de sinhá que cantarolava o cravo brigou com a rosa. Não sei se estou fazendo este projeto da maneira correta, mas acho que no fim das contas, as 1001 pessoas que conhecerei antes do fim do mundo, serão as que me mudarão de algum jeito e elas me mudaram, ela me mudou e sou muito grata por isso. 


"Tudo que é feito com amor cresce. " Dona Valdete


Carinhosamente inspirado neste projeto.

BEDA 25|31

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[Tag] Gilmore Girls

16:00 Ana Flávia Sousa 11 Comments


Que Derek Shepherd que me perdoe, mas Gilmore Girls é minha série favorita da vida e já falei alguns dos motivos aqui. Então, quando vi essa tag lá no Livros e Vagalumes, original do canal Pucksandpaperbackscorri pra responder no meu caderninho e lá ficou até hoje, beda tá aí pra essas coisas. São dez categorias para associar personagens a personagens e livros, mas acrescentei mais três que na minha opinião, não poderiam ficar de fora. Perdoem o excesso de tag  e se eu for repetitiva nas respostas, mas tá acabando e prometemos que melhoramos a qualidade das coisas. Tá bem? Então tá bem.

Lorelai Gilmore(Um personagem com um senso de humor sarcástico):
Auggie, de Extraordinário.Apesar de todas as suas dificuldades, esse menino ainda tem senso de humor e nos diverte em várias passagens do livro. 

Rory Gilmore (Seu clássico favorito):
Orgulho e Preconceito, Jane Austen. Favorito da vida, coisa mais linda. ♥


Luke Danes (Um livro que você ama secretamente, mas tem vergonha de admitir):
O Diário da Princesa, Meg Cabot. Mas não tenho vergonha de admitir, amo mesmo e ficam em lugar de destaque na minha estante. 

Lane Kim  (Um personagem musical):
Michael Moscovitz, de O Diário da Princesa. 

Dean Forrester (O primeiro personagem pelo qual você se apaixonou):
Peter, O Diário de Anne Frank. Deve ter sido ele, porque Anne se apaixonou e eu também, foi o primeiro contato que tive com algum tipo de romance, que tô lembrada. Até começar a ler Nicholas Sparks só lia livro de detetive e de guerra e os que líamos pra escola, que não lembro de nenhum. 

Sooki St. James (Um livro que você devorou):
Os livros da série Os Briggertons. Comecei logo quando apresentei o TFG e devorei os quatro que haviam sido lançados, tipo, comi com farofa mesmo.

Jess Mariano (Um livro que você ama, mas que é muito odiado):
O Cortiço, Aluísio Azevedo. A gente leu no ensino fundamental porque tinha que ler e ponto, mas eu amei muito aquela história que mostrava a vida como ela era, sem medir palavras para camuflar os conflitos, os defeitos e dramas de todos aqueles personagens que viviam no Cortiço. Quero reler em breve e espero continuar gostando.

Miss Patty (Um livro que foi arruinado pelas expectativas):
As Crônicas de Nárnia. Comprei e comecei a ler em 2010, terminei em 2015. Não me prendeu como eu esperava, foi um parto terminar.

Emily Gilmore (Um livro caro):
O Diabo Veste Prada. O primeiro livro que comprei com meu suado dinheirinho de atendente de sorveteria, comprei na banca - era o único lugar que vendia livros na cidade - e paguei quarenta e quatro dinheiros. Choro só de lembrar.

Paris Geller (Um personagem nervoso):
Vladek Spigelman, Maus. Judeu sobrevivente do holocausto, vive sempre nervoso e preocupado com tudo, tudo vestígios do que a experiência viva lhe causou. 


Kirk Gleason*(Um personagem cômico):
Don, O Projeto Rosie. Também já cansei de falar desse livro maravilhoso. Don possui um tipo de autismo e todas as suas manias, estilo de vida e os questionamentos influenciados pela síndrome, o fazem ser um dos personagens mais engraçados que já conheci. A cena onde ele aprende a fazer sexo com um kama-sutra e um esqueleto vale o livro inteiro.

Michael Gerard* (Um personagem rabugento)
Phillip, Para Sir Phillip com amor. Muito do que Phillip é, é devido ao sofrimento pelo qual passou mas, nada do que uma moça bonita que sabe lidar com os filhos não conserte. Esse livro, essa série. ♥

Logan Huntzberger* (Um personagem que amadurece):
Janice, Julieta. Toda tag eu falo deste livro e se você ainda não o leu, corre e leia. Janice é a irmã gêmea de Julieta que, ao contrário da irmã, é completamente sem noção e fútil no começo da história mas, lá na frente é por causa dela e de sua maturidade adquirida com as situações, que a trama se resolve.

Christopher Hayden* (Um personagem pelo qual você torce muito):
Penélope, série Os Bridgertons. Ela é a melhor amiga de Eloíse, uma dos oito filhos da família Bridgerton e por isso, está sempre por perto nos três primeiros livros e eu sempre torcendo para que ela também encontrasse alguém e fosse feliz. Aí no quarto livro... leiam!

Mais uma vez, desculpem a repetição de assunto mas, eu amo falar sobre livros, me deixem. 
*Acrescentados por minha conta. :)

BEDA 24|31

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Coisas de época

14:47 Ana Flávia Sousa 16 Comments

Eu acredito que desde sempre amei tudo que seja relacionado a outro tempo, tudo que a gente pode falar que é de época ou vintage ou antiquado. Pensando nisso, quis falar sobre as minhas coisas favoritas em algumas categorias. Ou seja, mais um post em listas.

Novela: Terra Nostra
É a minha novela preferida da vida e foi com ela que começou a minha paixão por tudo que vem da Itália e pelo Thiago Lacerda. Lembro que a novelinha começou quando minha irmã era bebezinho ainda e que eu adorava as músicas, os sotaques e a Ana Paula Arósio. Depois ela foi reprisada e eu via quando dava, fico só torcendo pra qualquer dia ter no NetFlix (obg de nada). A novela carregava a história do fim do século XIX e começo do século XX: imigração de italianos, peste negra e fazendas de café e a gente aprendia sobre os assuntos sem saber. Ainda tinha a maravilhosa Paola, com Maria Fernanda Cândido sendo muito maravilhosa.

Série: Downton Abbey
Já andei passeando pelo Netflix e vi que tem algumas outras séries de época lá, mas até agora só vi e tô amando muito Downton Abbey. A história também se passa no começo do século XX, começando no primeiro capítulo com a notícia do naufrágio do Titanic, em 1912. As outras temporadas vão acompanhando a história também, com a Primeira Guerra Mundial. Downton é uma casa de campo enorme localizada em Yorkshire onde vivem Robert e sua esposa Cora e suas filhas Lady Mary, Lady Edith e Lady Sybil e mais um bocado de empregados, que é meu núcleo favorito, principalmente Anna, Daisy e Srta Patmore. É uma série dramática e como toda deste estilo, há muitos conflitos e questões familiares e uma dose de tristeza. Sofri um monte na segunda e na terceira temporada, estou no começo da quarta temporada ainda, mas por motivos de não ter no Netflix e eu ter ficado preguiçosa de ver noutro lugar. Só espero que ninguém mais morra, porque não tá dando.


Livro: Série Os Bridgertons - Julia Quinn
Já tá todo mundo cansado de ouvir eu falar algo a respeito dessa série, mas vou falar só mais um pouquinho, prometo. Os Bridgertons são uma família composta atualmente por Violet e seus oito filhos assim, temos um livro pra cada filho, sendo seis de oito lançados. Os livros são romances históricos mas com uma linguagem menos difícil que os que foram realmente escritos nos séculos passados (mas que amo assim mesmo) e são muito envolventes. Os quatro primeiros li em menos de quinze dias, o quinto foi lançado em fevereiro e o sexto - que estou lendo - no começo deste mês. Amo o fato de as personagens femininas serem meio Jane Austen e serem autênticas, engraçadas e donas de si e que os personagens masculinos sejam no fundo, uns românticos incorrigíveis. Fico muito na dúvida na hora de escolher um favorito, mas ainda arrisco em dizer que é o segundo, O Visconde que me Amava, por me lembrar tanto Orgulho e Preconceito. 

Filme: Titanic
Há vários filmes que se passam no século passado que eu amo, mas tenho certeza que o que mais me marcou foi Titanic. Lembro de ter uns nove anos quando assisti num domingo à tarde na casa de uns amigos da minha mãe e de nem piscar nas três horas de filme. Talvez tenha sido na mesma época em que descobri Terra Nostra e fiquei encantada com as roupas e os jeitos, com aquele navio enorme e encabulada nas cenas quentes. Desde então já devo ter visto trocentas vezes, inclusive agora enquanto escrevo estou ouvindo Jack falando de Rosie pro amigo. Minha cena favorita é da festa italiana no porão do navio.
(Voltei pra editar poque cheguei na parte dos dois na proa do navio e tá tocando a melodia da musiquinha de Céline Dion e eu tô arrepiada.)
cabia o Jack nessa madeirinha, miga. 


BEDA 23|31

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:)

Canais Literários

11:30 Ana Flávia Sousa 8 Comments

Sempre que tenho oportunidade, eu falo de livros - já devem ter percebido isso - e esses dias, a Babi me disse que ainda não acompanha nenhum canal literário e por isso, vi que seria uma excelente ideia pra bedar hoje: indicar meus canais literários favoritos, os que não perco nenhum vídeo e com os quais me identifico bastante. Sem ordem de preferência.

Tiny Little Things (Tati Feltrin)
Tá bom, acho que pelo menos o da Tati tá em ordem de preferência, porque é o meu favorito. Como professora, em suas resenhas e comentários ela tem uma visão das coisas que eu muitas vezes não tenho e com isso, acabo aprendendo e entendendo mais dos livros com ela. 



Literature-se (Mell Ferraz)
A Mell é uma fofa, ama clássicos e mas também livros  Y.A. e lá no canal dela a gente vê de tudo, inclusive sobre o curso Estudos Literários que ela faz na Unicamp, e tá sempre falando sobre o assunto.



Vamos falar sobre livros? (Gisele Eberspächer)  
Quase nunca identifico algum livro que a Gisele lê mas, sempre fico de olho e anoto todas as dicas porque ela tem um gosto muito bacana e diferenciado. Lê muitos clássicos e livros não modinha e eu gosto muito de como ela fala de todos eles.



Livros e Bolinhos (Ju Oliveto) 
Adoro a maneira como a Ju fala dos livros, mais solta e espontânea. Ela lê muitos romances e fantasias e ao contrário do que acontece com a Gisele, reconheço a maioria.



Psychobooks (Mari e Alba)
Fico muito admirada com a variedade de livros que as meninas leem e mais ainda pela Mari ler tantos livros de terror. Amo os vídeos das duas, skoobeio tudo e fico babando nas estantes e coleções delas. 


Bônus:
Jout Jout Prazer 
Jout Jout fez a melhor resenha do mundo sobre um livro de auto-ajuda e cê precisa ver:


Tem vários outros que eu adoro e sigo, mas pra não ficar grande não coloquei: Michas Borges | Nuvem Literária | Literatour Tv | Garota It | Lendo e Comentando e mais um milhão de canais. Se quiserem me indicar algum outro, vou adorar. 
>>Migos, já se foram três semanas de Beda, só falta uma e estamos aceitando temas e sugestões.

BEDA 22|31

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Helena,

11:32 Ana Flávia Sousa 19 Comments

Filha,

Talvez você ache um pouco estranho receber uma carta minha enquanto ainda é anjinho esperando a hora de vir ao mundo, mas ontem pensei muito em você e eu precisava te contar. Enquanto eu caminhava para encontrar com seu pai, percebi que a roupa que eu vestia fazia parecer que você já estava crescendo aqui dentro de mim e meus olhos se encheram de mar. Olhei pra baixo e num segundo de distração, avancei vários anos até o dia em que isso estaria acontecendo de verdade e me senti tão feliz em te sentir tão por perto. A gente sabe que ainda vai demorar um pouquinho para podermos te receber da melhor maneira possível, mas ainda assim, eu não consigo não pensar em você por um dia sequer.

Você ainda nem chegou, mas eu já te conheço em todos os seus detalhes e já sou capaz de ouvir sua risada gostosa enquanto seu pai te faz cócegas, porque ele vai te fazer muito isso, se acostume. E aqui na minha imaginação, é com ele que você se parece e isso enche ainda mais meu coração de amor, por vocês dois. Consigo te ver andando pela casa atrás de um abraço do Macgyver e consigo até, sentir uma dorzinha ao imaginar a sua. A gente ainda não sabe quando é que vamos nos conhecer, mas saiba, que desde muito antes, eu já a amo e a desejo muito. Não sei também se você vai chegar antes ou depois do seu irmão, mas escrevo a você porque seu nome já está tão certo em nossas vidas que assim, a carta talvez não extravie. Seu pai parece ter aceitado o seu nome mesmo achando que ele é muito antigo (esperamos), porque já não faz objeções quando o mencionamos e suas vovós, que já te chamam assim, Helena (bonito não acha?), esperam ansiosas para te encher de mimos.

Toda noite, antes de dormir eu faço uma oração especial filha, para que Papai do Céu abençoe a saúde da mamãe e do papai para que possamos te gerar sem complicações. Coloco a mão no útero que será seu lar por um tempinho e peço que seja fértil, quentinho e aconchegante pra você e sempre escorre uma lagriminha de ansiedade e amor. Eu sei que Ele vai me ouvir e que logo logo estaremos todos juntos na nossa casa, com muito amor e sorrisos por suas descobertas e muito orgulhosos em ver a linda menina que se tornará. 

Filha, o mundo aqui anda meio maluco, mas também tô conversando com o Papai do Céu para que ele esteja um pouco melhor pra você e seu irmão ou sua irmã, e que eu e seu pai consigamos passar a vocês todos os valores que fazem com que a pessoa seja do bem e do amor, porque é só isso que eu espero pra você, além de saúde. Filha, enquanto não chega sua hora, fica aqui por perto pra acalmar essa ansiedade que só cresce e vai me ensinando a ser sua mãe, porque as vezes fico com medo, entende? Eu sei que quando estivermos juntas, tudo será pleno e vamos aprender uma com a outra, mas até lá, me ensina a ser melhor pra você, me ensina a te merecer.

Helena, meu amor, desculpa essas linhas tortas, mas eu precisava te contar que amo você e que sinto que em breve, a gente se encontra. 

De sua mãe,
com todo o amor do mundo. ♥

BEDA 21|31

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Diário de Viagem

18:10 Ana Flávia Sousa 15 Comments

 Desde criança eu amo fazer colagens, de todos os tipos e pra todas as finalidades. Teve uma época em que até os gibis da Turma da Mônica eu recortei, para depois colar como se fossem adesivos nos cadernos - mamãe ficou muito satisfeita, obrigada. Na fase dos quinze anos, eram os cadernos pra presentear as amigas e ainda, inventava de decorar várias caixas de sapatos com recortes da Capricho, pra poder guardar qualquer coisinha. Em 2013 eu meu casei com o amor da minha vida (♥) e ganhamos de presente a lua de mel em Buenos Aires. A gente nunca tinha viajado juntos, eu nunca havia ido para algum lugar do tipo como turista e eu queria guardar cada detalhe daqueles dias. Resultado: dois álbuns montados, inúmeras fotos reveladas e um diário de viagem. Este último, foi a melhor coisa que eu poderia ter feito para guardamos tudo aquilo que nos levaria de volta à Argentina a cada vez que o olhássemos e é disso que quero falar aqui.Não sou nenhuma especialista no assunto e muito menos tenho talento para ensinar alguma coisa mas, se eu puder convencer alguém do quanto isso aqui é legal, já está valendo. 
Antes de viajar eu já sabia que queria fazer um diário de viagem, mas não sabia por onde começar e se eu faria na viagem mesmo, pra não esquecer de nada. É claro que isso não iria funcionar, porque a gente andava o dia todo explorando aquela cidade e quando chegávamos, mortos estávamos. Acho que só no terceiro ou quarto dia me lembrei do caderno e comprei um lá mesmo, em uma papelaria, mas continuei sem fazer nada nos dias que estava lá. Quando voltamos, organizei tudo que havia trazido, encapei o caderninho com tecido e resolvi que faria sim o nosso diário de viagem, mesmo depois de ter chegado. 

No melhor estilo de faça você mesmo, vou tentar ensinar como se faz algo parecido, por pura experiência própria e por ter amado o resultado. O que eu fiz em Buenos Aires e repeti na viagem pro Rio de Janeiro (que ainda não está pronto):

- Guardei TUDO que pudesse ser colado e ilustrasse os dias de alguma maneira: Passagens de avião, passagens de metrô, notas fiscais, guardanapos, entradas de museus, cartão postal, flor e folhas, notas e moedas de pesos e MAPAS (mapas são tudo nessa vida e dão todo o sentido do diário).
- Quando cheguei revelei/imprimi um milhão de fotos de vários tamanhos.
- Separei por dias as fotos e as lembranças (!!).
- Separei outros papeis coloridos e estampados e adesivos para decorar.

Assim, tudo mais ou menos organizado e já separado, fui colando tudo dia após dia e entre uma foto e um guardanapo, escrevia coisas das quais me lembrava daquele dia. Primeiro coloquei na capa um foto do nosso casamento, que foi o ponto de partida e depois o mapa de Buenos Aires, com a nossa localização, depois tudo vai se encaixando conforme a gente vai contando a história dos dias, até chegar ao último, com fotos tristes no avião e passagem da volta pra casa. Não tem regra, o negócio é começar e ir fazendo conforme as lembranças vão surgindo, como se fosse um diário/journal mesmo e da maneira que acharmos melhor. Eu demorei quase dois meses pra terminar, mas não tem uma foto que diz mais que o diário e que faz a gente voltar pra lá sempre que quiser.
À pedidos de Magadinhaquinta da saudade,  com uma das minhas maiores.  

BEDA 20|31

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