cinco amores da ficção

17:01 Ana Flávia Sousa 16 Comments

Com a roupa nova do rei de roma - o blog - choveu empolgação de manter issaquê vivo, porque né, esse semestre não choveu nem gotejou aqui. Daí, pedi pra entrar pro Rotaroots e resolvi que sim, a minha estreia seria o meme sugerido por lá e sim, um meme de homibonito de meninha: os cinco amores platônicos da ficção.
E é nessa hora que o senhor meu marido ficará bastante satisfeito, hahahaha. Beijo amor. :*
Eu queria escolher o Chico Buarque mas Chico não é ficção, então fica pro próximo meme.
E me perdoem pela overdose de gifs, por favor, mas né, precisava ilustrar direitinho tudo isso.
Sim, vou começar de trás pra frente.

5° Jack Porter 

Tudo bem, tudo bem que ele fica cobrando coisas da Ems em Revenge e isso deixa a gente com raivinha e as vezes até atrapalha a missão dela e tudo bem que ele casou com outra e que as vezes é um pastel, mas gente, ele é fofo demais e tem esse olhar de criança e gosta de cachorros. 

4° Hook, ou Capitão Gancho.

Uma coisa é certa: depois de Once Upon a time, você se apaixonará por vilões, especialmente por esse Capitão Gancho charmoso que né, nada tem a ver com aquele bigodudo dos contos de fadas da infância. Sim, ele fez coisas feias, mas que que vale isso daqui a dez anos gente?! (Por nada Hook, por nada).


3° August W. Booth

Sabe o Pinóquio?Pois bem, cresceu e ficou essa coisa fofa quevontadedeapertar que faz a gente suspirar eternamente em Once Upon a Time (aquilo lá é uma fábrica de homi bonito, sô). Você sofre ao vê-lo sofrer e fica torcendo pra ele aparecer no próximo episódio e na porta de casa. 

2° James Ford, ou melhor, Sawyer

Falem mal dele o quanto quiserem, eu não ligo. Digam que ele é um bandido e tudo o mais que eu virei justificando todas as ações dele, o menino sofreu gente, o deixem. Não bastasse essa cabeleira loira aos ventos da ilha de Lost, o moço - quando não estava matando em missão - vivia lendo lindamente na sua barraca à beira da praia. Pfvr né. 


Agora, o primeiríssimo lugar da lista: 

1- Derek Shepherd: 
Dancinha e gritinhos de huhuhuhuhuhuhu.

Amor eterno gente, fim. McDreamy ganhou meu coração desde o primeiro episódio de Grey's Anatomy e não teve Mark que tirasse de mim essa vontade de suspirar (ooooown) toda vez que ele aparecia na tela (oooown). Ele é todo cuidadoso e amoroso com a Grey e um paizão e um excelente profissional e é essa belezura toda ainda.
Mark teve sim seu lugar na minha vida greysanatomitesca, mas deixo ele para os suspiros da MF e da Lu, se ela vier a fazer esse meme. 

Mas minha gente, Patrick Dempsey  arranca suspiros da mulherada since Namorada de Aluguel, por favor, por favor.
É isso, beijotchau. 




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:)

quase um ano

03:25 Ana Flávia Sousa 10 Comments

Mês que vem já faz um ano e nem parece que já se passou onze meses desde aquele dia terno, no inverno passado. Das poucas coisas que consigo me lembrar – tamanha emoção sentida – é daquele teu olhar a espera do meu, lá no altar. E da tua mão na minha dizendo pra me acalmar e do ‘você tá linda’ sussurrado ao pé do ouvido. Guardo direitinho o teu “Sim” com autoridade e as promessas que renovo diariamente, ao pedir ao Pai do Céu que nos abençoe ainda mais e ao agradecer por todos os sorrisos compartilhados ‘e abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim’
Quase um ano e uma viagem inesquecível e passeios mais que perfeitos e dias e noites te amando ainda mais – é possível? – e querendo te amar sempre e mais. Quase um ano e aquela vontade de aumentar a família que só cresce e aguarda o momento certo – porque amor pra dividir (multiplicar) e vontade, já não falta. Quase um ano e muita paciência com a instabilidade emocional de final de período e um carinho imenso ao dizer que sim, vou conseguir – mesmo que seja dito com braveza. 
Quase um ano e ainda choro ao lembrar daquele ensaio nervoso, daquele dia corrido, daquelas festas-não-festas incríveis e do vestido de princesa escolhido dois dias antes. Pode não parecer nada, convenção social apenas, tradição falida pra muita gente, mas pra mim, pra nós, basta a nossa maior certeza: Serei sua, sempre sua Ana. Porque você me ensinou assim.
Quase um ano e só agora aquele álbum de guardar magia ficou pronto e tão lindo que me fez sentir de novo todo aquele turbilhão do nosso dia vinte e nove e, todos os sorrisos de lá pra cá. 
Mês que vem faz um ano. Mas a nossa certeza é mais, mais antiga. 
Mês que vem faz um ano. E é apenas o primeiro do resto de nossas vidas.

Feliz nosso dia vinte e nove, só mais uma desculpa pra sorrir seu riso de novo e de novo e de novo...

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:)

amor de cão,

12:38 Ana Flávia Sousa 17 Comments

Dizem por aí, desde que me entendo por gente, que o cachorro é o melhor amigo do homem. Desacreditava disso desde que Danúbio, um cachorro grande – grande cachorro – me prensou na parede, no quintal de casa, aos quatro anos. Eu fazia bolinho de terra pra ele todos os dias e comemorava seu aniversário, já que não sabia a data e acreditava que mandava nisso, e o rapaz me prensou na parede, que amizade era aquela? (mais tarde entendi que ele queria brincar e não tinha noção de que eu era pequena demais para brincar - daquele jeito - com ele) Desacreditava e acreditava de novo quando ele vinha com aquela carinha de pidão. Ao longo da vida tivemos muitos amigos do homem. Cada qual com seu olhar de gato de botas especial, mas nenhum, nenhunzinho, foi cachorro de dentro de casa. Da porta não passava. 
Daí, há três anos veio o Macgyver (um shitzu) pra mudar tudo isso. (prova disso é que agora  meus pais tem a Lady, outra shitzu fofa, que honra totalmente o nome que lhe deram e reina dentro de casa, enquanto o Duque, um cachorrão medroso, vive no quintal)

Aquela imensidão de pêlos – ou pedaço de nuvem em dia de céu azul – chegou na vida da gente já ditando seu reinado. Era cãozinho de apartamento. Dormiria dentro de casa. Subiria no sofá pra assistir tv. Dormiria o dia todo e só faria esforço pra comer. Aprenderia que aquele nome estranho e comprido, era o dele. Viajaria desde bebê e aprenderia que casa de vovó é mais divertida, lá pode tudo. Passaria a dormir na cama também e, se sobrasse espaço, caberia o papai e mais tarde, a mamãe. Participaria de todos os abraços e beijinhos da casa e de toda dancinha improvisada. Ficaria de olho no papai preparando a comida pois havia grande possibilidade de sobrar algo pra ele. Amaria cenoura. Aprenderia a sorrir. Ensinaria a sorrir. Músiquinhas seriam inventadas pra ele, por ele. Reconheceria o papai chegando de carro e esperaria na porta com o rabinho balançando. Seria o xodó de toda a família, o reizinho. Reconheceria a mamãe chegando à pé pelo andado e esperaria com o rabinho balançando, também. Teria certeza de que não era um cão e detestaria todos que aparentavam ser. Comeria canetas e/ou graxa pra sapato, ficaria com o pêlo preto e afirmaria que não havia sido ele. Aprenderia a se esconder quando fizesse malcriação. Aprenderia que as brincadeiras do papai são as mais divertidas e que a mamãe se chamava Felícia. Teria todas as garrafas plásticas destinadas à ele. Entenderia que qualquer brinquedo dele, era a bolinha. Morreria de saudade só de ficar sozinho por dois minutos e faria uma festa tão grande com o retorno, como se fossem meses. Seria o anfitrião de todos os encontros com os amigos. Amaria o dia do banho e seria a estrela do petshop, chamado de cãozinho mais carinhoso que se teve notícia por lá. Aprenderia que quando pegassem a coleira, era sinal de passeio. Seria amigo de todas as pessoas da rua. Amaria sentir o vento pela janela do carro. Aprenderia que sábados, domingos e feriados eram dias pra ele. Ensinaria que a nossa casa era o melhor lugar para se estar.
Cuidaria da mamãe enquanto o papai viajava. Faria companhia ao papai enquanto a mamãe estudava.  
Nos ensinaria a amar sem medidas. Carregaria o coração mais puro do mundo.
Cuidaria dos dois. E os dois cuidariam dele.
Acordos estabelecidos desde o primeiro olhar, firmado com um amor imenso, nascido ali, naquela manhã de sábado.  
Três anos do nosso cãozinho de liquidação, o último que restava da ninhada. 
E o melhor de tudo, foi que ele quem nos escolheu. 

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:)

seu sorriso,

20:36 Ana Flávia Sousa 11 Comments



Seu sorriso é pingo de sol nas frestas da janela, que vem sorrir pra dentro da alma nossa, quando os dias são de temporal dentro da gente. 

Você me aquece só por chegar perto, fazendo do teu abraço um cobertor sereno, expulsando tudo de triste que corre nas veias. Eu me acalento no teu colo tranquilo e me permito ser leve. E sem perceber, num segundo estou te levando naquele meu sonho bonito sonhado de olhos abertos. Nós.

E talvez, só talvez, o mundo tenha se tornado um lugar melhor, apenas pra ver este seu sorriso de menino repetidas e repetidas vezes. Ou, quem sabe, o meu mundo só se tornou um lugar melhor por causa desse teu sorriso de menino, que manda embora tudo de sombra que possa aparecer na nossa frente. Do teu lado, sou mais segura.

Ou ainda, talvez eu tenha me tornado uma pessoa melhor por culpa dessa sua mania de sorrir bonito e de me fazer sorrir pelo canto da boca, fazendo aparecer aquela covinha tímida e miúda. Talvez menino, teu sorriso tenha me feito ser grande. 


Contando um conto com a parceira
de sempre - pra sempreMaria Fernanda.
A Maria Bonita que mudou toda 
a roupa do blogue, pra melhor. 
Meu agradecimento eterno, Big Sis 

Então me diz aí, cê gostou? 

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:)