Conspiração

12:39 Ana Flávia Sousa 2 Comments

E amanheça brilhando mais forte, que a estrela do norte! 





Acordo soprando velinhas, recebendo telefonemas de pessoas que me desejam coisas boas sempre! Parece um dia normal, como qualquer outro.Pra muitos é apenas mais um conjunto de horas mesmo! Mas há pessoas que tentam ( e conseguem muito bem) fazer a diferença e se  destacam entre tantos "Feliz Aniversário". Para estas, meu muito obrigada!




O dia hoje nasceu mais feliz!
Os pássaros cantaram mais contentes, o vento soprou poeticamente afagando as folhas das árvores, que já no outono, houveram por bem se desprender e mergulharem em um vôo final fantástico. Até mesmo a grande metrópole está a comemorar. As buzinas que antes ensurdeciam, hoje resolveram se unir em um soneto maravilhoso.
Não é por menos, estamos todos em sintonia com o universo, a felicitar esta data querida, este 22 de março, que nos idos anos de 1991, presenteou-nos com a doce vida da querida Ana Flávia Sousa Silva, ou Ana Flávia, ou Ana, como gosta de ser chamada.
Oportunamente, não poderia deixar de manifestar-me, já que esta Ana que a muitos faz bem, a mim, em especial, faz muito bem. Foi a partir da entrada dela em minha vida, que as coisas começaram a se ajeitar. Com a sua energia, seu companheirismo, sua amizade, seu afeto e todas as qualidades que traz consigo, esta linda mulher simplesmente invadiu meu coração, revirou minha vida de ponta cabeça, me fazendo descobrir e viver o Amor.
Assim como ela chegou sem avisar, a recíproca é verdadeira.
Apesar de não anunciar minha chegada e a princípio ter sido recebido com a desconfiança e receios – logicamente esperados -, hoje vislumbro que estamos alicerçando um sentimento puro, com entrega, companheirismo, amizade.
Percebo a cada dia que não basta ter tido vários relacionamentos, várias situações análogas – pelo menos é o que achamos -, porque o que realmente conta é o que estamos vivendo, e no momento que estamos vivendo. Não existe a possibilidade de prever reações, de querer que seja desta ou daquela forma. Mas assim, ao natural, é que é bom, é que é interessante.
Amor, sem nenhuma razão de ser, a não ser a de existir! Sem cobranças, mas com entrega, aquele gratuito, puro e sincero. Este é o sentimento que habita hoje meu coração e que faço votos para que se perpetue, com a graça do bom e poderoso Deus.
Diante da emoção deste dia feliz, resta-nos acompanhar esta energia, aplaudindo, cantando, olhando, amando, conspirando em sua homenagem, minha doce e amada ANA!
Meus Parabéns!
E obrigado por me deixar fazer parte de sua vida!
Beijos sinceramente apaixonados do namorado, amigo, amante e companheiro.
Do sempre seu, Gabriel. <3

Gabriel Bernardes de Castro Cardoso

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vinte, e ponto. (anos)

16:21 Ana Flávia Sousa 6 Comments

velhinhos são crianças nascidas faz tempo. 




Enquanto caminho pelas ruas quase intransitáveis de uma capital um pouco distante da minha origem, me pego observando a grande distinção entre os vários moradores desta grande roça. Se me distraio, já fiz uma análise completa da vida do pedestre que passou há um segundo do meu lado, e sou capaz até de afirmar os sonhos que a pessoa teve e se os realizou.  Quando vejo graciosos idosos, inevitavelmente lembro-me da minha avó querida, e meu peito enche de saudade. Imagino, e suponho se estas experientes pessoas tiveram a oportunidade de concretizar todos os planos que um dia, bem antes do século virar outra vez, fizeram. Talvez, objetivos como os meus, sonhados e imaginados nas caladas da noite, entre uma prece e um pai-nosso, nos seus vinte e poucos anos.  Vinte redondo, no meu caso, batendo á porta.  Passo ao lado de um senhor de cabelos brancos e pele marcada pelo tempo, e penso se chegarei a esta idade. Bate na porta. É o vinte outra vez.  Peço para que aguarde um pouco mais, pois ainda estou encantada com minha roupa dos dezenove, que me vestiu de amadurecimento e surpresas! Bate na porta incansavelmente, e eu não quero abri-la. Coloco um móvel para que impeça a passagem da idade, e torço para que ela se canse e vá embora. Uma crise de “meia-idade” precoce me atinge e me sento em frente ao espelho, antes que no chão eu caia. A imagem que surge não é das mais desagradáveis, e me recuso imaginá-la quando rugas marcarem aquela pele lisa, bem lisa. A sensação é de medo, porém não é da velhice. A minha covardia é pensar que por mais que troque de roupa, pode ser que no fim dessa loja de departamentos eu não encontre nada que me agrade, que nenhuma caiba no meu corpo, sendo grandes ou pequenas demais para meu lado brasileira, que nenhuma estampa seja parecida com as que sonhei ou que eu só tenha experimentado roupas que por obrigação eu teria que usar. Outra vez bate na porta, e começo a me desesperar. Lembro-me de quando ansiava loucamente para a chegada dos meus quinze anos, e cai do cavalo quando os quinze completei, e os anos vieram sem parar. Aos dezoito, realizei muita coisa que almejava desde criança; deixei o conforto da casa dos meus pais para buscar estudar em uma universidade de renome e morar quase sozinha. E hoje, diferente de muitos, não espero pela chegada dos vinte e um. Prefiro curtir os últimos dias vestida com a roupa que começa com 1, e se estivesse ao meu alcance, adiaria a chegada da idade que  inicia com o número 2, por que daí em diante, terei de largar minha vida sedentária e me tornar uma maratonista, nessa corrida contra o tempo. Correr, mas buscando deixar os pés firmes no chão da vida, para que eu possa saber curtir e aprender a cada ano com as roupas da nova coleção. A porta está quase se abrindo, já não posso contê-lo. Esconde-esconde. As mãos escondendo o rosto, os livros escondendo as histórias reais e lágrimas silenciosas, escondendo a emoção. Não me encontre, não me encontre, rezo baixinho sem fé, pois sei que fugir de fazer aniversário, só mesmo partindo pra outro plano nova. Prefiro então ficar bem velhinha. Assim, pode vir, mas demore mais um pouco, vinte e ponto. 

Ana Flávia Sousa Silva

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:)

e a conta da saudade?

01:00 Ana Flávia Sousa 5 Comments

e a conta da saudade quem é que paga? 





Estou lendo mais um livro perfeito do Nicholas Sparks, e quando eu digo que me emociono a cada página e que a história é linda, eu não estou exagerando: Diário de uma paixão.
Venho acreditando cada vez mais que o que falta para a maldade do mundo é um certo mal de alzheimer, uma perda de memória, esquecimento, para que o bem tenha a oportunidade de reconquistá-la, a cada dia, e quem sabe assim, o amor não prevaleça? 
Um grande e verdadeiro amor, não é para ser conquistado apenas uma vez e para sempre. O medo e uma certa insegurança precisam fazer parte de uma vida a dois também, como um combustível. Afinal, o que já é certo e imutável, não nos causa adrenalina alguma. O amor é mutável, a paixão muda, e se não for estimulada, um dia ela desaparece, como se nunca tivesse existido. Todas nós temos um pouco de Lucy, de Como se fosse a Primeira vez dentro de nós, todas queremos ser conquistadas diariamente e torcemos para que os sentimentos puros e sinceros sejam renovados toda noite, com o brilho do luar. Uma flor aqui, um mimo ali, palavras ditas através da alma, e mais uma vez a tarefa do dia cumprida: renovação. Sabe o que mais me impressiona? É que esta é a tarefa mais fácil e prazerosa de se cumprir. Assim, suavemente, tudo acontece. Em meio a correria de um dia numa capital rigorosamente planejada, tudo sai do nosso controle, da nossa "Contorno", dos nossos planos conservadores, e uma onda gigante de felicidade se instala no ambiente que frequentamos. Queira Deus, que todas as pessoas há muito desacreditadas no amor, como já fui, tenham a oportunidade de conhecer histórias encantadoras como esta, e se deixem renovar por dentro, de alma, corpo e rotina. Mais amor, por favor. Doce e amargo, apimentado e sem graça, saboreado e descoberto dia-a-dia. Que me queime e que me faça ir almoçar e pedir: Um chá gelado, por favor. Refrescante. Revigorante. Um chocolate pra levar. Para esquentar o que se refrescou. Assim, renovando. 

Ana Flávia Sousa Silva

Um trecho:

 "Um dia, um velhinho foi a uma de suas consultas periódicas ao médico, só que desta vez um pouco apressado.

O médico então lhe perguntou:

- Pq a pressa? e ele respondeu: 

- Todos os dias neste horário vou visitar minha esposa que está num asilo. E o médico comentou: 
- Que bacana! Então vcs matam as saudades, batem papo, namoram um pouquinho!! E o velhinho diz:
- Não! Ela não me reconhece mais, por causa de sua doença. 
O médico surpreso então pergunta:
- Mas pq então tanta pressa para vê-la, já que não o reconhece mais?
E com um sorriso no rosto, o velhinho responde: 
- Mas eu a reconheço! Eu sei quem ela é e o que representa na minha vida a tantos anos. Por isso todos os dias eu a reconquisto, como se cada conquista fosse única e verdadeira. Este é o verdadeiro amor....INCONDICIONAL!!! "


Nicholas Sparks

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:)

Presente entrelinhas.

00:16 Ana Flávia Sousa 3 Comments

l♫  Menina do balaio, donde cê pareceu
Trazendo festa em meu berço
Festando em balaio meu? 





O presente literário lindo, recebi adiantado de minha "dindinha" poetiza e gostaria de dividir o carinho que eu recebi aqui, com vocês. (:


Ana Flávia, Parabéns




Menina ternura-encanto
Que brilha, brilha e reluz
Eu a amo tanto e tanto
É para mim, um presente de Jesus!

Veio a nós, como estrelinha
Brilhando sempre no seu caminhar
Sou muito feliz, eu sou sua Dindinha
Tem a beleza da luz do luar!

Menina-arquiteta-inteligente
Trazes a paz para o coração
Sua bondade e humildade, a faz diferente
Sua vida se traduz em constante oblação!

No seu aniversário, quero lhe parabenlizar
Por sua vida, por você existir
Que Deus possa sempre lhe abençoar
Em todos os dias, no seu ir e vir!

Com carinho, 
Belinha 


Izabel Cristina de Sousa


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:)

encanto,

01:22 Ana Flávia Sousa 10 Comments

Farei o possível pra morar contigo na pedra. 

Te beijo a testa e te respeito acima de tudo. Pode confiar em mim, estarei aqui sempre que precisar, e de dou  um beijo no rosto. O pedido de namoro feito diariamente é quase um passe livre pra que uma rosa maravilhosa possa ser presenteada sem algum motivo aparente, a não ser pelo sim recebido. Dentro do tempo que meu íntimo controla, os sentimentos estão se acomodando, aos poucos e um a um. Quando menos esperava, o medo que estava ancorado no meu porto começou a ser erguido por uma força maior: a felicidade. É de se impressionar como as mãos e braços se moldam uns aos outros. Costumes e manias começam a fazer parte do cotidiano de duas pessoas que se descobrem dia após dia. As conversas muitas vezes são substituídas por uma troca de olhar, sempre revelador. As promessas não fizeram parte da minha festa de Ano Novo, mas assim como eu não esperava, 2011 chegou e me surpreendeu. O meu silêncio te grita cada vez mais alto o quanto me sinto feliz e envolvida!  Meu abraço espera ansioso ser completado com o teu, e eu começo a enxergar que a borboleta está se preparando pra sair daquele casulo que eu criei para protegê-la. Talvez meu  planejado sistema de segurança esteja fazendo efeito contrário em ti, e te deixando vulnerável a pessoa complicada e inconstante que sou. Enquanto tento diariamente levantar vôo e caio até com um certo charme desajeitadamente no chão duro e frio, que é minha razão. Como mulher impulsiva que sempre fui,  estou surpresa por ter agido muito mais raciocionando que sentindo as emoções, até que comecei a ser cativada e que meus dias passaram a ser como um raio do sol, que penetra pela  minha janela a cada manhã, pra me lembrar de tudo que vale a pena. Que todo este encantamento inicial não se quebre, que as surpresas façam parte da nossa rotina e que os beijos signifiquem um gostar puro e sincero. Não tenho pretenções de que sejamos perfeitos , quero que os defeitos apareçam para que possamos aprender a lidar com eles, e mais uma vez aprender um com o outro.  Que o que ainda que está petrificado aqui dentro, seja lapidado aos poucos, dentro do tempo que é pra ser, que Papai do Céu quiser, e que sejamos pacientes para saber esperar pelo momento em que esta pedra se transformará na mais bela jóia.


Ana Flávia Sousa Silva

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